I Love Morocco

venha descobrir o marrocos..o reino dos sentidos, a mistica do deserto as tradições milenares , as paisagens unicas , os lugares lendarios ,paraisos perdidos..deixe-se apaixonar conosco pelo marrocos...
Marrocos, terra de contrastes que não deixa ninguém indiferente. Em cada canto do país descobre-se monumentos grandiosos, paisagens fascinantes. Num doce perfume de Oriente aliam-se tradição e modernismo. Aproveita-se para visitar as cidades imponentes, recostar-se nas belas praias, descobrir a riqueza arquitectural e cultural do país, recordações da sua longa história.

domingo, 30 de outubro de 2011

MARROCOS E OS POVOS BERBERES..

 Um mapa francês da metade do século doze identifica quase oitocentas tribos árabes e bérbers. Os bérbers são descendentes dos primeiros habitantes conhecidos do norte da África. Com trinta milhões de cidadãos, é de maior ajuda agrupar estas tribos quanto à sua língua e quanto à sua cultura em cinco grandes grupos de povos facilmente reconhecíveis, cada um com uma população superior a um milhão. Incluem-se aí os árabes marroquinos e quatro grupos bérbers: o Riff, o Jebala, o Imazighen, e o Ishilhayn. Árabes marroquinos perfazem quase dois terços da população do Marrocos. Como um grupo de povo eles são melhores definidos pela sua linguagem e cultura do que por sua herança. De fato, provavelmente a maioria dos árabes marroquinos sejam na verdade bérbers arabizados, já que relativamente poucos árabes imigraram ao Marrocos, onde eles se envolveram em casamentos com a população bérber nativa.

No decorrer dos séculos, a religião islâmica, a cultura e a língua árabe se tornaram dominantes no Marrocos, particularmente em cidades onde muitos árabes marroquinos hoje vivem. Devido ao fato do árabe ser a língua do Alcorão e a língua oficial do Marrocos, a cultura árabe tende a ser vista como superior às culturas bérbers nativas. Quando os bérbers se mudam para as cidades eles são mais expostos à cultura árabe, suas crianças são educadas em escolas onde se fala árabe, e quase sempre eles são assimilados no período de uma ou duas gerações.

No nordeste do Marrocos, os dois milhões de bérbers riff constroem suas casas ao longo da costa mediterrânea e nas montanhas Riff. Povo ferozmente independente, os riffs possuem uma longa história de resistência às dominações estrangeiras e há muitos que se ressentem por serem governados por árabes marroquinos, ainda hoje. A região Riff é a maior fonte de haxixe para a Europa, onde muitos riffs vivem e trabalham, sendo que, apenas nos arredores e dentro da cidade de Amsterdã, vivem cerca de 60 mil riffs. Sua língua berbere é conhecida como tarifiti.

Os jebalas são um povo rural de fala árabe com população superior a um milhão, que vivem no norte do Marrocos a oeste da região Riff. Os jebalas tendem a evitar cidades e se manterem fechados em si mesmos nas suas vilas isoladas. Em sua maioria são fazendeiros de subsistência.

Os três milhões de imazighen (bérbers do Médio Atlas) são um povo intrépido e orgulhoso que vive em sua maioria nas montanhas do Médio Atlas no centro do Marrocos. Muitas famílias imazighen passam os meses mais quentes do ano vivendo em largas tendas pretas de lã de cabra tecidas manualmente, enquanto acompanham seus rebanhos de ovelhas e cabras para lugares mais altos, à procura de pastos verdes. Sua língua é o yamazigute.

Os ishilhayns, também conhecidos como shilhas do Sul ou bérbers souss, são os mais populares entre os grupos bérbers em Marrocos. Povo frugal e dedicado ao trabalho, conhecidos por sua generosa hospitalidade, os quatro milhões de ishilhayns são naturais das montanhas do Grande Atlas e Anti Atlas, e de suas vilas e planícies vizinhas. Muitos deixaram as vilas de seus ancestrais à procura de trabalho em grandes cidades. Os ishilhayns provaram ser bons empresários ao criarem um semimonopólio de pequenas mercearias por todo o Marrocos. Os ishilhayns falam tashilhayt.

Cada um deste cinco grupos está entre os maiores dos grupos de povos menos alcançados no mundo. Existem vários outros grupos de povos menores no Marrocos. Com exceção dos árabes marroquinos,

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