I Love Morocco

venha descobrir o marrocos..o reino dos sentidos, a mistica do deserto as tradições milenares , as paisagens unicas , os lugares lendarios ,paraisos perdidos..deixe-se apaixonar conosco pelo marrocos...
Marrocos, terra de contrastes que não deixa ninguém indiferente. Em cada canto do país descobre-se monumentos grandiosos, paisagens fascinantes. Num doce perfume de Oriente aliam-se tradição e modernismo. Aproveita-se para visitar as cidades imponentes, recostar-se nas belas praias, descobrir a riqueza arquitectural e cultural do país, recordações da sua longa história.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

As cidades imperiais

As cidades imperiais marroquinas tem cada uma sua cor. Fez é a cidade azul, Méknes a cidade amarela, Marrakesh a cidade vermelha e Rabat a cidade branca. As construções, nas cidades, obedecem aos tons destas cores. Cada cidade é formada por, digamos assim, três bairros - a Medina, bairro antigo, onde moram os berberes e árabes, a Melah, bairro judeu e o bairro europeu, onde, obviamente, moram a maioria dos europeus. O mais interessante de todos, claro, é a Medina. Verdadeiro labirinto, é praticamente impossível andar nele sem ajuda de um guia. A medina é toda murada e tem várias portas de entrada, as babs. Nela se encontram os mercados (souqs) e os empórios de tapetes, de especiarias, de artesanato, de alpaca e cobre, entre outras coisas. Há também as mesquitas com seus minaretes, de onde os fiéis são chamados a rezar. Inevitavelmente se é acordado às 5hs da manhã pelo chamado.

Fez

Fez, a cidade azul, é a capital do artesanato. As várias portas de sua medina são decoradas por azulejos e mosaicos azuis em vários tons, e, eventualmente, verdes. É uma medina muito organizada, se isto é possível. Há regiões determinadas para cada tipo de artesanato de artefatos de latão, a lojas de roupas e um inacreditável curtume, cujo fedor insuportável pode-se sentir de longe. Dentro de tanques, os couros ficam a curtir num líquido marrom escuro. Em um canto são jogados os restos do couro dos animais, não aproveitados. São, visão e cheiro, realmente perturbadores, ainda mais quando se sai do curtume e se compra uma babouche (espécie de chinelo, com dedos cobertos), feita em couro de burro toda bordada com fios de seda em várias cores. As ruelas estreitas são congestionadas pelo vai-vém de homens e mulheres usando a gelabha, vestimenta típica do país, uma espécie de túnica até os pés, com capuz. Nem todas as mulheres, no Marrocos, cobrem o cabelo, mesmo sendo muçulmanas.

Méknes

Méknes é a cidade amarela. De longe é possível ver os muros ocres de suas muralhas triplas, com 25 km de comprimento, 15m de altura e nove portas para acesso ao interior, construída pelo sultão Moulay Ismail. Conta-se por lá que este sultão construiu um imenso reservatório de água, o Aguedal, só para regar os jardins reais e proporcionar lazer às suas 500 esposas.

Marrakesh

Enfim, Marrakesh. É todo o mistério que se espera dela sim. Parece que até a atmosfera da cidade é meio avermelhada, como o são suas construções. Talvez o lugar que melhor resuma a cidade seja a praça Djemaa El Fna. Cedo o movimento começa e a praça se transforma em um imenso mercado onde se vende de tudo, de frutas a roupas; há os aguadeiros (vendedores de água), dentistas exibindo o fruto do seu trabalho (vários dentes, de todos os tamanhos), encantadores de serpentes e toda sorte de comerciantes. À noite o cenário muda, homens em grupos fumando e contando histórias, prostitutas, ainda os encantadores de serpentes, mágicos, malabaristas e acrobatas. O clima é algo inesquecível, mágico. Tão mágico quanto o mercado de tapetes. Se tiver oportunidade, não deixe de conhecer. Marrakesh é, ainda, o melhor lugar para assistir à Fantasia, show para turistas que reproduz as acrobacias de cavalos e cavaleiros berberes. Imperdível.

Rabat

Chega, então, a vez de Rabat, a cidade branca e capital do país. Nela mora a família imperial e se concentram as decisões políticas do país. Na cidade está também o Mausoléu imperial, onde está enterrado o rei Mohammed V, que levou o país à independência, em 1956. Ao lado do mausoléu está a Torre Hassan, um minarete que sobrou do que seria a maior mesquita do mundo, cujos restos resumem-se a algumas colunas e pilares, uma vez que um terremoto arrasou o local, anos atrás. O rei Hassan II, falecido em julho de 1999, era muito querido em quase todo o país e sua fotografia podia ser vista na parede da grande maioria das residências e casas de comércio. O sucessor é seu filho, Muhammad VI.

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