Obra foi lançada pelo rei do país, Mohammed VI, e pelo presidente francês, Nicolas Sarkosy. Linha vai ligar Tânger a Casablanca ao custo de US$ 2,4 bilhões, ou 1,8 bilhão de euros.
Agence Maghreb Arabe Presse (MAP)* Tânger – O rei do Marrocos, Mohammed VI, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, lançaram nesta sexta-feira (30), em Tânger, as obras da linha de trem de alta velocidade (LGV, na sigla em francês) de Tânger a Casablanca. A primeira, situada no Mediterrâneo, é a principal cidade portuária do país árabe; e a segunda, no Atlântico, é o maior pólo econômico. O custo do empreendimento é de 20 bilhões de dirhans marroquinos (US$ 2,4 bilhões pelo câmbio atual). A França é a principal financiadora.
O ministro dos Transportes do Marrocos, Karim Ghellab, disse que o projeto prevê a construção de uma nova linha férrea de 200 quilômetros de Tânger a Kenitra, nas proximidades de Rabat, a capital. A velocidade máxima das composições prevista para este trecho é de 350 km/h, sendo que a de cruzeiro deverá ser de 320 km/h. Uma linha já existente entre Kenitra e Casablanca será reformada para receber os novos trens.
De acordo com o ministro, o trecho Tânger-Casablanca é o primeiro de um plano-diretor lançado em 2006 que prevê a construção de 1,5 mil quilômetros de ferrovias divididas em dois eixos: o "Atlântico", que compreende Tânger, Casablanca, Marrakesh e Agadir, e o "Magrebino", que inclui Rabat, Fez e Oujda, no nordeste do país.
O início das operações do LGV esta previsto para dezembro de 2015. Ele vai reduzir o tempo de viagem de Tânger a Rabat de 3h45 para 2h20 e de Tânger a Casablanca de 4h45 para 2h10. O número de passageiros transportados deverá aumentar dos atuais dois milhões anuais para algo entre seis e oito milhões nos primeiros anos de atividade.
O projeto prevê taxa de retorno do investimento de 9% ao ano, melhora na segurança viária, vai evitar a emissão de 20 mil toneladas de dióxido de carbono por ano e permitirá liberar as ferrovias existentes para o trafego de cargas entre Casablanca e o porto Tânger-Med. O tráfego de passageiros entre estes dois pontos cresceu 70% de 2002 a 2009.
Com a obra, o Marrocos vai se tornar o primeiro país da África e do mundo árabe a ter um sistema do gênero. O empreendimento se insere nas iniciativas de integração de países do Mediterrâneo.
O custo em euros do projeto é de 1,8 bilhão, sendo 414 milhões financiados pelo governo marroquino, 86 milhões do Fundo Hassan II para o Desenvolvimento Econômico e Social, 920 milhões da França, 144 milhões do Fundo Saudita para o Desenvolvimento, 100 milhões do Fundo Kuwaitiano para o Desenvolvimento Árabe, 70 milhões do Fundo de Abu Dhabi para o Desenvolvimento e 66 milhões do Fundo Árabe de Desenvolvimento Econômico e Social.
O ministro dos Transportes do Marrocos, Karim Ghellab, disse que o projeto prevê a construção de uma nova linha férrea de 200 quilômetros de Tânger a Kenitra, nas proximidades de Rabat, a capital. A velocidade máxima das composições prevista para este trecho é de 350 km/h, sendo que a de cruzeiro deverá ser de 320 km/h. Uma linha já existente entre Kenitra e Casablanca será reformada para receber os novos trens.
De acordo com o ministro, o trecho Tânger-Casablanca é o primeiro de um plano-diretor lançado em 2006 que prevê a construção de 1,5 mil quilômetros de ferrovias divididas em dois eixos: o "Atlântico", que compreende Tânger, Casablanca, Marrakesh e Agadir, e o "Magrebino", que inclui Rabat, Fez e Oujda, no nordeste do país.
O início das operações do LGV esta previsto para dezembro de 2015. Ele vai reduzir o tempo de viagem de Tânger a Rabat de 3h45 para 2h20 e de Tânger a Casablanca de 4h45 para 2h10. O número de passageiros transportados deverá aumentar dos atuais dois milhões anuais para algo entre seis e oito milhões nos primeiros anos de atividade.
O projeto prevê taxa de retorno do investimento de 9% ao ano, melhora na segurança viária, vai evitar a emissão de 20 mil toneladas de dióxido de carbono por ano e permitirá liberar as ferrovias existentes para o trafego de cargas entre Casablanca e o porto Tânger-Med. O tráfego de passageiros entre estes dois pontos cresceu 70% de 2002 a 2009.
Com a obra, o Marrocos vai se tornar o primeiro país da África e do mundo árabe a ter um sistema do gênero. O empreendimento se insere nas iniciativas de integração de países do Mediterrâneo.
O custo em euros do projeto é de 1,8 bilhão, sendo 414 milhões financiados pelo governo marroquino, 86 milhões do Fundo Hassan II para o Desenvolvimento Econômico e Social, 920 milhões da França, 144 milhões do Fundo Saudita para o Desenvolvimento, 100 milhões do Fundo Kuwaitiano para o Desenvolvimento Árabe, 70 milhões do Fundo de Abu Dhabi para o Desenvolvimento e 66 milhões do Fundo Árabe de Desenvolvimento Econômico e Social.
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